Continuo as minhas buscas. Ainda que confiante quero assegurar-me que estou a fazer as coisas correctamente e que não descuro questões importantes que poderão ser prejudiciais para o bom desenvolvimento desta criança que carrego dentro de mim.
No artigo entitulado “Effects of intense training during and after pregnancy in top-level athletes” são investigados os efeitos do treino intensivo durante e após a gravidez em atletas de topo, este estudo foi realizado na Faculdade de Medicina, Universidade de Olso, Noruega e publicado no Jornal de Medicina e Ciências em Desporto Escandinavo e consiste em: 41 atletas de topo foram acompanhadas desde as 17 semanas de gestação até às 12 semanas após o parto e foi-lhes monitorizada a intensidade, duração e frequência dos exercícios através do controle dos batimentos cardíacos, dos níveis de concentração de ácido láctico e do consumo de oxigénio em e treinos de características maximais e sub-maximais. Estas foram sujeitas a um programa intensivo de treino que consistia em treino de força 1 vez por semana orientado para os principais grupos musculares do corpo; vigorosos exercícios aeróbios sendo 2 deles de treino intervalado (170-180bpm); dois treinos de endurance com uma durabilidade 1.5h ou 2.5h entre os 120 - 140bpm.
As conclusões a que chegaram mostram que mulheres bem treinadas podem beneficiar substancialmente do treino de volume elevado, durante uma gravidez sem complicações o que poderá facilitar o rápido retorno às competições e a uma vida fisicamente activa após o parto.
De salientar que uma das hipóteses levantadas e comprovadas assenta precisamente no facto de treino intenso durante a gravidez em mulheres inicialmente treinadas não apresentar risco para a mãe e o feto.
Referem um pequeno mas significativo aumento do VO2máx após a gravidez e um gradual aumento do pulso em repouso o que se apresenta normal e característico da gravidez. Concluem ainda que elevados níveis de condição física são mantidos durante a gravidez quando mantido treino vigoroso.
As oscilações da percentagem de gordura corporal destas mulheres variou entre os 20.4 aos 22.9 e o peso entre os 6 e os 9 kg. Da amostra apresentada várias foram as mulheres que se exercitaram até ao dia anterior ao parto.
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